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macOS Big Sur: nove destaques do novo sistema da Apple para computadores

macOS chega à versão 11 com visual semelhante ao iOS, mais controles de privacidade e promete ajudar na migração para processadores Apple

Por Filipe Garrett do TechTudo

macOS Big Sur é a nova versão do sistema da Apple para computadores que foi revelada na última segunda-feira (22) durante a WWDC 2020, junto com o iOS 14. Essa é a maior atualização na plataforma desde o lançamento do macOS X, em 2001. Ela traz mudanças profundas de interface gráfica e oferece, inclusive, Centrais de Controle e Notificações, se aproximando do iOS e do iPadOS, sistemas utilizados nos iPhones e iPads, respectivamente. Além disso, o macOS 11 será uma parte importante no processo de migração para processadores Apple e vai aplicar novas ferramentas de controle de privacidade.

O novo macOS também terá apps remodelados, como é o caso do Messages e do Maps, que estão mais modernos e em paridade com versões de celular. Já o navegador Safari promete 50% mais velocidade do que o Chrome e novidades de privacidade. A seguir, conheça os principais destaques do macOS 11 Big Sur. De acordo com a Apple, o sistema estará disponível em versão beta a partir de julho. O update gratuito deve chegar para todos os usuários de MacBooks e iMacs durante o outono do Hemisfério Norte, quando será primavera aqui no Brasil.

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Os riscos da nova tecnologia

 sistema de pagamentos do Banco Central exigirá cuidados. Até agora já foram identificados mais de 100 registros de domínios criminosos

Na mesma velocidade em que as soluções financeiras avançam também surgem ameaças sofisticadas que visam roubar não só o dinheiro como também os dados pessoais dos usuários. E com o PIX não é diferente. Desde que começaram a ser feitos os cadastros das chaves, no último dia 5 de outubro, logo nas primeiras horas, especialistas em segurança da Kaspersky identificaram o registro de 30 domínios fraudulentos com o termo “pix” para captura de dados. Agora já são mais de 100.

O rápido interesse dos cibercriminosos não surpreendeu o especialista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil, Fabio Assolini. “Quando o governo federal anunciou o cadastro do auxílio emergencial, no dia 3 de abril, até o dia 8 já tínhamos identificamos 100 domínios falsos”, diz. O registro de um domínio é o primeiro estágio de um golpe. Eles simulam endereços oficiais de bancos, com pequenas mudanças em letras e pontos e são esses endereços que são enviados em links para e-mails, SMS e WhatsApp — são abertos quando o usuário clica. Entre os nomes desses domínios maliciosos sempre há uma ligação com o tema, como por exemplo chavepix.me; gerenciadorpix.com; pagarpix.com; pixapp.online; pixbrasil.tech; pixempresas.com; suportepix.online e pix.atualizacaowebsegura.gq. Esse tipo de ameaça é denominada “Phishing” porque simula uma “pescaria” para fisgar os desatentos e capturar login e senhas bancárias.

Segundo a empresa, o Brasil é um dos países mais afetados por esses programas maliciosos em todo o mundo. Em 2019, foram mais de 30 milhões de ataques. Neste ano, com a pandemia, houve uma verdadeira explosão, subindo mais de 124%. O primeiro foco é roubar senhas, o segundo é se instalar no equipamento e monitorar quando você entra nos sites ou aplicativos de bancos para roubar todos os dados e o dinheiro nas contas. “Por isso, desconfie sempre e não clique em nada que te enviem”, diz Assolini.